O rádio não morreu!

A importância e a eficácia do rádio na comunicação atual

O rádio está oficialmente no Brasil desde 1922. São quase cem anos de uma história de sucesso com o público. Mas com o advento de novos meios, alguns empreendedores e comunicadores deixaram de investir no veículo como forma de publicidade. Esse movimento aconteceu, principalmente, por acreditarem erroneamente que o rádio não atinge os consumidores da mesma forma que no passado. Neste artigo, mostraremos que o rádio não morreu! A questão é: como você utiliza o veículo em sua estratégia?

Os números do rádio

A partir da Pesquisa Regular de Rádio, a Kantar IBOPE Media, líder no mercado de pesquisa de mídia, construiu o cenário do veículo no Brasil. De acordo com o estudo, 89% das pessoas escutam rádio habitualmente nas 13 regiões metropolitanas pesquisadas. Essa porcentagem representa mais de 52 milhões de pessoas. Destas, 85% se encontram nas classes A, B e C, sendo, em sua maioria, mulheres (52%).

O maior alcance, levando em consideração os aparelhos, continua sendo o rádio comum, seguido por celulares e computador. De acordo com o local em que o ouvinte está, a ordem fica: em casa, no carro (cujo número cresce a cada dia) e no trabalho. A prova de que o meio continua em voga é que, apenas em 2016, o investimento publicitário no rádio brasileiro ultrapassou a casa dos cinco bilhões de reais. Desse montante, os setores que mais investiram foram o comércio e o varejo.

Qual estratégia usar para o sucesso nos negócios?

Cada empresa precisa estruturar sua própria estratégia de acordo com as suas particularidades. Mas de forma geral, podemos dizer que o rádio é um ótimo meio para integrar uma campanha multiplataforma. Assim, quem consegue transmitir uma mensagem estruturada, utilizando diversas mídias e respaldando-as com a credibilidade e a tradição do rádio, dá um passo a mais rumo ao sucesso. Para as micro e pequenas empresas, o rádio representa também uma porta de entrada para o mercado, com anúncio a preços adequados à realidade desses empreendimentos.

Cabe ressaltar que, quando nos referimos a rádio, não falamos apenas no serviço convencional. Hoje, streamings on-line estão cada vez mais presentes, principalmente entre o público jovem. Isso permite inovações, como a utilização de áudios 3D e interativos, que são perfeitos para captar a atenção e engajar o público.

Novos formatos

Áudio Digital: no serviço de streaming o cliente ouve rádios, onde e quando quiser, pela internet. Com o serviço de áudio digital, todo usuário que acessar o conteúdo via streaming ouve, antes de iniciar sua sessão, o conteúdo do anunciante. Ele funciona como a “porta de entrada” para a transmissão ao vivo, o que permite impactar 100% da audiência. O interessante dessa modalidade é sua amplitude. Como o conteúdo pode ser acessado de qualquer lugar, sua marca pode ser ouvida no mundo todo.

Áudio interativo: o áudio interativo funciona por meio do streaming online das rádios. Como o próprio nome sugere, o anúncio interage com o ouvinte por dispositivos móveis. A mensagem convida o usuário a realizar determinada ação por comando de voz, ampliando o diálogo entre marca e consumidor.

Áudio 3D: os áudios em três dimensões são mais que anúncios. São experiências sensoriais completas para o seu consumidor. Por essa técnica, é possível transportar o cliente para o ambiente em questão através da audição. Isso causa imersão do receptor no que está sendo transmitido, aguçando a imaginação e aproximando-o da realidade. Sua utilização é adaptável a diversos públicos e segmentos. Ele pode ser aplicado a qualquer dispositivo, desde que utilizado com fones de ouvido.

Rádio: o companheiro do dia a dia

Como podemos observar nos números apresentados, o rádio é um companheiro fiel no dia a dia dos consumidores. Ele é um excelente propagador de informações e, mais do que isso, um formador de opinião. Na sociedade atual, como em 1922, ele continua lado a lado com o ouvinte diariamente.

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